Selma dos Santos Pereira Meirelles Reis – Mestranda em Radiologia Facial
Trabalho em formato de painel apresentado no 33° SBPqO – Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica realizado no período dos dias 07 a 10 de setembro de 2016 – Campinas – SP – Brasil, tendo como tema ESTUDO VOLUMÉTRICO DOS SEIOS ESFENOIDAIS EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA HELICOIDAL: ANÁLISE ANATÔMICA.
Autores: Reis SSPM*, Oliveira JMM, Nahás Scocate ACR, Ortiz SRM, Alonso MBCC, TorresFC, Triviño T, Costa ALF
Estudo volumétrico dos seios esfenoidais em tomografia computadorizada helicoidal: análise anatômica
Reis SSPM*, Oliveira JMM, Nahás Scocate ACR, Ortiz SRM, Alonso MBCC, Torres FC, Triviño T, Costa ALF
Odontologia – UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO.
O objetivo do presente estudo foi analisar e avaliar a variação da anatomia e o volume do seio esfenoidal por meio da tomografia computadorizada helicoidal, utilizando um software livre de imagens medicas. O total de 47 imagens de tomografia computadorizada helicoidal dos seios da face de indivíduos com idades entre 18 e 86 anos, de ambos os sexos, sendo 27 mulheres e 20 homens foram selecionadas. A volumetria das imagens foi realizada no software ITK/SNAP e constituiu-se de 3 etapas:
1: segmentação; 2: análise volumétrica e 3: reconstrução em 3D. Os seios esfenoidais também foram classificados, de acordo com Hammer, em conchal, pré-selar, selar e pós-selar. Um único examinador, especialista em radiologia odontológica, treinado e calibrado, realizou a volumetria e analise das imagens. Apos quinze dias, as segmentações foram repetidas. O teste de comparações múltiplas de Dunn revelou diferenças significativas do volume direito entre as classificações (p= 0.0002), com a categoria pós-selar nos lados direitos apresentando o maior volume quando comparado as categorias pré-selar e selar. Nos seios esfenoidais esquerdos, a categoria pós-selar apresentou maior volume que a categoria selar. O coeficiente de concordância de Lin mostrou valores de reprodutibilidade excelentes.
De acordo com a metodologia aplicada, concluiu-se que o volume do seio esfenoidal não se mostrou influenciado pelo gênero e idade (p>0.005). Ha diferença nos volumes do seio esfenoidal do lado direito e esquerdo e quanto a classificação anatômica.